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Tecnologia

Tecnologia reforça monitoramento da biodiversidade em unidades de conservação no Amazonas

jhony petter
jhony petter setembro 17, 2024
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5 Min Read
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Para coletar e sistematizar dados sobre cada uma das 42 unidades no estado, Sema adotou plataforma ‘Smart’ como parte do protocolo de monitoramento e tem dados cursos aos gerentes e agentes.

A tecnologia vem reforçando o monitoramento da biodiversidade em unidades de conservação no Amazonas. Para coletar e sistematizar dados sobre cada uma das 42 unidades no estado, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) adotou a plataforma ‘Smart’ como parte do protocolo de monitoramento e tem dados cursos aos gerentes e agentes ambientais voluntários em parceria com o WWF-Brasil.

A formação mais recente ocorreu em novembro na comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Acajatuba, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, e reuniu cerca de 43 participantes.

A ferramenta foi o foco do treinamento. Segundo o WWF, o ‘Smart’ é um software de coleta, armazenamento, comunicação e análise de dados sobre biodiversidade, assim como atividades ilegais, rotas de ações de campo e atividades de gerenciamento para melhor uso dos recursos e do espaço.

“A ideia é que quando os participantes voltarem para suas comunidades, também capacitem os monitores que não puderam vir. Então, esse aprendizado entre os comunitários é algo que nós também valorizamos muito no projeto”, explicou o líder da equipe de tecnologia para a conservação do WWF-Brasil, Felipe Avino.

Atualmente, segundo o WWF, os registros dos monitoramentos são feitos em planilhas de papel que são recolhidas e depois transcritas pela Sema, o que torna o processo mais demorado e burocrático.

“A expectativa agora é que, com um retorno mais rápido do monitoramento através do ‘Smart’, nós possamos utilizar informações mais precisas para subsidiar a tomada de decisões e auxiliar as comunidades no seu próprio manejo de recursos”, destacou o gerente da RDS do Rio Negro, Jaime Gomes.

Mais do que facilitar as questões logísticas, o envolvimento dos ribeirinhos no monitoramento da biodiversidade é, segundo a organização, fundamental para fortalecer as comunidades, valorizar os saberes tradicionais e garantir a manutenção do território, como afirmou o gerente da RDS do Uatumã, Cristiano Gonçalves.

“Eles já conhecem o dinamismo de cada espécie, as diferenças entre os períodos de cheia e seca, os animais. O conhecimento tradicional aliado ao conhecimento científico traz um ganho tanto para o meio ambiente quanto para os moradores”.
O desafio, porém, é grande já que entre as principais fontes de renda dessa população estão a exploração madeireira, a caça e a pesca predatória. Para lidar com esse problema, a secretaria tem realizado um trabalho de sensibilização e educação ambiental, buscando conscientizar os ribeirinhos sobre a importância da preservação de espécies.

Na região de Acajatuba, uma das maiores ameaças à biodiversidade é a caça de ovos de diferentes espécies de quelônios, como tartarugas e tracajás, para comercialização. Para conter a atividade ilegal, os treinamentos da Sema nos últimos anos tem sido voltados para o monitoramento dos ovos.

Segundo o WWF, a comunidade conta com uma chocadeira construída pelos próprios moradores onde são armazenados os ovos coletados da praia para protegê-los da caça, além de um berçário para o cuidado com os animais recém-nascidos. Após crescerem, eles são soltos em seu habitat natural e seguem sendo monitorados.

Muitos ribeirinhos, que antes trabalhavam como caçadores de ovos por tradição familiar, decidiram abandonar a prática após os cursos e hoje atuam no monitoramento.

“Não tem preço que pague, nós criamos amor pelos animais. Hoje eu tenho a visão de criar para mais tarde ainda ter esses animais dentro da Reserva. Eles vão ficar para os nossos filhos e netos”, afirma a ex-caçadora Neuzimar Macedo da Silva.
A trabalhadora rural, que vive na comunidade 15 de setembro, tornou-se agente ambiental junto com o marido e tenta repassar os aprendizados para amigos e vizinhos que ainda caçam.

“É difícil porque ainda somos muito criticados. Acredito que é uma questão de informação, de convidar as pessoas para conhecerem o que fazemos na prática”, destaca.

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