De acordo com o executivo do Grupo Líder, João Augusto Lobato Rodrigues, com a crescente preocupação com o meio ambiente e a busca por soluções que reduzam o impacto ambiental, as startups têm ganhado destaque. Em diferentes setores, elas estão criando alternativas que diminuem o impacto no planeta, transformam o mercado e incentivam outras empresas. Vamos entender como essas startups estão atuando para tornar o mundo mais sustentável.
Como as startups estão inovando para reduzir o desperdício?
Reduzir o desperdício é uma das principais maneiras de tornar processos e produtos mais sustentáveis, e as startups têm adotado abordagens criativas para isso. Em setores como moda, alimentação e tecnologia, novas empresas estão repensando a forma como os produtos são fabricados, distribuídos e consumidos. Por exemplo, muitas startups de moda estão apostando em materiais reciclados e no conceito de economia circular, em que os produtos são feitos para serem reutilizados ou reciclados ao final de sua vida útil.
Na indústria de alimentos, startups estão usando tecnologias para reaproveitar ingredientes que seriam descartados. Conforme frisa João Augusto Lobato Rodrigues, isso ajuda a combater o desperdício e reduz a necessidade de novos recursos. Um exemplo interessante são as empresas que transformam frutas “feias” ou fora do padrão estético dos supermercados em sucos e snacks, criando um mercado sustentável e gerando menos resíduos. Essas iniciativas provam que, com criatividade, é possível reduzir o desperdício em diversas áreas.
De que maneira as startups promovem a energia limpa?
A demanda por energia limpa nunca foi tão grande, e as startups estão ajudando a acelerar essa transição. Algumas empresas novas estão desenvolvendo soluções que facilitam o acesso a fontes de energia renovável, como solar e eólica, para consumidores e empresas. Essas startups atuam criando tecnologias mais acessíveis e eficientes, como painéis solares menores e baterias de armazenamento para uso doméstico, tornando possível que mais pessoas tenham acesso a energias sustentáveis.
Como considera João Augusto Lobato Rodrigues, doutor em administração, outro campo promissor são as tecnologias que otimizam o uso de energia. Algumas startups trabalham para reduzir o consumo em setores específicos, como transportes e indústrias, por meio de aplicativos e dispositivos que monitoram e ajustam automaticamente o gasto energético. Essas inovações ajudam a diminuir a pegada de carbono e representam uma economia de custos para quem as utiliza.
Como as startups estão transformando o mercado de embalagens?
O problema do excesso de plástico e outros materiais não biodegradáveis é um desafio que as startups têm assumido com entusiasmo. Novas empresas no setor de embalagens estão criando alternativas mais sustentáveis, como materiais biodegradáveis e recicláveis. Algumas startups estão desenvolvendo embalagens feitas a partir de plantas, algas e até cogumelos, que se decompõem rapidamente e não geram resíduos prejudiciais ao meio ambiente.
Como enfatiza o professor João Augusto Lobato Rodrigues, outras empresas estão focadas em modelos de negócio que eliminam o uso de embalagens descartáveis. Startups que trabalham com delivery de alimentos, por exemplo, têm apostado em embalagens reutilizáveis, incentivando os consumidores a retornarem as embalagens para uso futuro. Essas iniciativas ajudam a mudar a relação das pessoas com as embalagens, promovendo um consumo mais consciente e incentivando outras empresas a seguirem o exemplo.
Transformando desafios em soluções
Por fim, como destaca João Augusto Lobato Rodrigues, as startups estão mostrando que a sustentabilidade pode ser parte integrante de uma empresa desde o início. Ao oferecer soluções inovadoras para problemas antigos, elas contribuem para um futuro mais sustentável e inspiram outras organizações. Com a combinação de tecnologia e propósito, as startups estão provando que é possível transformar o mercado e criar um impacto positivo.