Equipe vencedora receberá o prêmio de US$ 10 milhões para o desenvolvimento de novas tecnologias de mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais de todo o mundo
Entre os dias 7 e 30 de julho, a comunidade do Tumbira, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, irá receber os finalistas da XPRIZE Rainforest Florestas Tropicais, uma competição de cinco anos que tem por objetivo estimular as equipes a desenvolverem tecnologias autônomas para a avaliação da biodiversidade com o intuito de melhorar a compreensão dos ecossistemas da floresta tropical.
Nesta etapa final, as equipes devem ser capazes de pesquisar 100 hectares de floresta amazônica em 24 horas, e relatar importantes dados sobre a biodiversidade em tempo real, em até 48 horas.
O objetivo será demonstrar escalabilidade e maximizar o desempenho tanto no levantamento da biodiversidade quanto na produção de soluções compatíveis com os desafios de uma floresta tropical úmida e densa.
Os levantamentos feitos vão beneficiar o Brasil e países na América Latina, África e Ásia que também possuem florestas tropicais.
Financiado pelo Instituto Alana, o XPRIZE Rainforest vai premiar os vencedores com US$ 10 milhões.
A competição entrou na reta final após quatro anos de trabalho envolvendo 300 grupos de cientistas de 70 países.
Na primeira fase, realizada em Singapura, em junho de 2022, foram selecionadas seis equipes, entre elas uma brasileira: o Brazillian Team, de Piracicaba (SP), que desenvolveu uma tecnologia envolvendo drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental para avaliação.
Além da equipe brasileira, há equipes da Suíça, Espanha e três dos Estados Unidos.