Nos últimos anos, como elucida Aldo Vendramin, as cooperativas de crédito vêm ganhando cada vez mais espaço no sistema financeiro brasileiro. Com uma proposta baseada na colaboração e no interesse coletivo, essas instituições oferecem uma alternativa aos bancos tradicionais. Muitos brasileiros têm migrado para esse modelo em busca de taxas mais justas, atendimento mais próximo e participação nos lucros. Mas será que realmente vale a pena prescindir do banco convencional e aderir a uma cooperativa?
Vamos comparar aqui os principais aspectos dessa decisão e entender por que esse movimento está crescendo.
Quais são as principais diferenças entre bancos e cooperativas de crédito?
De acordo com Aldo Vendramin, a principal diferença está no modelo de gestão: enquanto os bancos visam lucro para os acionistas, as cooperativas são formadas por associados que também são donos do negócio. Isso muda totalmente a lógica da operação, pois os resultados são distribuídos entre os próprios cooperados, em vez de ir para investidores externos.

Além disso, nas cooperativas, cada associado tem direito a voto nas decisões, independentemente do valor que movimenta. Isso promove maior transparência e participação ativa na condução da instituição. Já nos bancos, as decisões são tomadas de forma centralizada e com foco prioritário na rentabilidade. Essa diferença estrutural faz com que as cooperativas priorizem o bem-estar dos associados, oferecendo serviços financeiros mais personalizados e com taxas geralmente mais baixas.
As taxas são realmente menores nas cooperativas?
Sim, em muitos casos as cooperativas de crédito oferecem taxas de juros mais baixas e tarifas reduzidas em comparação aos bancos. Como destaca o senhor Aldo Vendramin, isso acontece porque o objetivo dessas instituições não é maximizar o lucro, mas oferecer melhores condições aos cooperados. Em linhas de crédito pessoal, financiamento rural ou empresarial, os custos tendem a ser mais acessíveis.
Além disso, a ausência de grandes estruturas administrativas e campanhas publicitárias milionárias contribui para uma gestão mais enxuta e econômica. Essa eficiência se reflete diretamente no bolso dos associados, que têm acesso a produtos financeiros com menos encargos. Com menores custos operacionais, as cooperativas conseguem oferecer serviços com condições mais vantajosas, tornando o acesso ao crédito e a outros produtos financeiros mais acessível e justo para todos os membros.
Quais são os benefícios de ser um cooperado?
Conforme apresenta o empresário Aldo Vendramin, além de tarifas e juros mais baixos, o cooperado participa diretamente nos resultados da instituição, podendo receber sobras (equivalente a lucros) ao final do exercício. Como apontado, outro grande diferencial é o atendimento mais personalizado e próximo, com foco na realidade da comunidade onde a cooperativa atua.
Os produtos e serviços são adaptados às necessidades locais, o que fortalece o relacionamento e a fidelidade dos associados. O cooperado também tem acesso a programas de educação financeira e pode influenciar na gestão por meio de assembleias e votações. Isso gera um sentimento de pertencimento que não existe nos bancos convencionais.
Portanto, trocar o banco por uma cooperativa de crédito pode ser uma excelente decisão para quem busca economia, participação e atendimento humanizado. As taxas mais baixas, a possibilidade de receber parte dos lucros e a transparência na gestão tornam esse modelo muito atrativo. Para Aldo Vendramin, com informação e planejamento, a escolha por uma cooperativa pode representar mais do que uma mudança financeira, pode ser uma mudança de cultura.
Autor: Jhony petter