O empresário e fundador Aldo Vendramin, expõe que no Brasil, o agronegócio movimenta bilhões todos os anos e depende diretamente de algo que muitas vezes passa despercebido: a infraestrutura de transporte e segurança viária. A qualidade das rodovias, a eficiência logística e o uso de tecnologias de monitoramento são fatores que impactam diretamente a produtividade e a competitividade do setor. Cuidar da mobilidade no campo é cuidar do futuro da economia nacional.
Neste artigo conceituamos a importância da logística de qualidade para os produtores e mercados por todo o Brasil e quais as expectativas para o futuro.
A base da competitividade: rodovias seguras e eficientes
Cerca de 65% da produção agrícola brasileira é escoada por estradas. Isso significa que cada buraco, atraso ou acidente nas rodovias representa perda de tempo, aumento de custos e, muitas vezes, danos irreversíveis aos produtos transportados. A falta de infraestrutura adequada afeta o preço final das commodities e prejudica toda a cadeia produtiva.

Segundo o senhor Aldo Vendramin, investir em infraestrutura não é apenas uma questão de desenvolvimento regional, mas de estratégia empresarial. Estradas bem conservadas, sinalizadas e monitoradas reduzem o consumo de combustível, otimizam o tempo de entrega e aumentam a segurança de motoristas e animais transportados. O produtor moderno deve enxergar a malha viária como um ativo indispensável à competitividade do agronegócio.
O custo oculto da má infraestrutura
O aumento do preço do frete é apenas a face visível de um problema estrutural. Por trás dele, há perdas logísticas, desperdício de combustível, manutenção cara de veículos e danos ambientais provocados por rotas mais longas e lentas. Estima-se que o Brasil perca bilhões de reais por ano devido a gargalos logísticos que poderiam ser evitados com melhor planejamento.
Aldo Vendramin frisa que a eficiência do agronegócio depende da fluidez no transporte. Um caminhão parado por horas em uma rodovia esburacada ou em congestionamentos durante a colheita representa prejuízo direto, e a má infraestrutura também aumenta o risco de acidentes e compromete a segurança viária, um tema que, para o setor rural, é tão importante quanto a produtividade.
Mobilidade urbana e rural: duas realidades que se encontram
Quando se fala em mobilidade urbana, é comum pensar apenas em cidades. No entanto, o campo também exige planejamento e tecnologia para garantir o transporte seguro de pessoas, animais e cargas. As estradas vicinais, por exemplo, são o elo entre fazendas, cooperativas e rodovias principais. Sem manutenção e fiscalização adequadas, tornam-se gargalos críticos.
O conceito de mobilidade rural está evoluindo. Hoje, o uso de radares, lombadas eletrônicas e sistemas de monitoramento por GPS contribui não apenas para a segurança, mas também para o controle logístico, e tal como elucida o empresário Aldo Vendramin, a integração entre campo e cidade é fundamental: caminhões que transportam grãos, insumos e cavalos crioulos precisam de rotas inteligentes e seguras.
Tecnologia e segurança: aliados do transporte moderno
As novas tecnologias estão transformando a forma como o agronegócio lida com transporte e segurança viária. Sistemas de rastreamento em tempo real, telemetria e manutenção preditiva reduzem riscos e aumentam a eficiência operacional. Caminhões equipados com sensores e inteligência artificial ajudam a prevenir acidentes e monitorar condições de carga e percurso.
Tal como evidencia Aldo Vendramin, a combinação entre tecnologia e treinamento humano é o futuro da mobilidade rural. Motoristas bem orientados, veículos revisados e rotas planejadas garantem mais produtividade e menos imprevistos. Além disso, a adoção de energias renováveis e biocombustíveis nas frotas reforça o compromisso ambiental do agronegócio moderno.
Sustentabilidade na logística: o novo diferencial competitivo
A sustentabilidade está cada vez mais presente na logística do campo. Transportes mais limpos, uso racional de combustível e compensação de emissões de carbono fazem parte das práticas de empresas e fazendas comprometidas com o futuro, alude Aldo Vendramin. A infraestrutura sustentável, com rodovias ecológicas e sistemas de pesagem inteligente, já é realidade em diversas regiões.
A mobilidade rural sustentável é também um fator de valorização da marca, pois o consumidor e o investidor global buscam cadeias produtivas transparentes, seguras e ambientalmente responsáveis. Nesse cenário, o produtor que adota medidas de segurança viária e transporte inteligente se posiciona como referência em inovação e consciência socioambiental.
O futuro da mobilidade rural no Brasil
O agronegócio do futuro será cada vez mais dependente de infraestrutura inteligente, conectividade e logística sustentável. A integração entre rodovias, ferrovias e hidrovias permitirá reduzir custos e ampliar a competitividade internacional. Ao mesmo tempo, a segurança viária e o uso de tecnologias de monitoramento continuarão sendo pilares essenciais para garantir produtividade e preservar vidas.
Como considera o empresário e fundador, Aldo Vendramin, a mobilidade é a espinha dorsal do agronegócio. Investir em estradas seguras, transporte eficiente e inovação tecnológica é investir na sustentabilidade de todo o sistema produtivo. O campo não pode crescer isolado: precisa estar conectado, bem estruturado e preparado para os desafios de um mundo em movimento.
Autor: Jhony Petter
