Milton Seigi Hayashi é um renomado especialista em cirurgia plástica e destaca que, apesar de os procedimentos estéticos estarem cada vez mais avançados e acessíveis, é fundamental compreender os riscos envolvidos antes de optar por uma intervenção. A cirurgia plástica tem o poder de transformar a aparência e melhorar a autoestima, mas, como qualquer procedimento cirúrgico, apresenta possíveis complicações que devem ser consideradas.
Neste artigo, você vai entender quais são os riscos e complicações mais comuns da cirurgia plástica, além de conhecer os cuidados necessários para garantir segurança e resultados satisfatórios.
A cirurgia plástica é realmente segura?
A cirurgia plástica é considerada segura quando realizada por profissionais qualificados e em ambientes adequados. O avanço das técnicas cirúrgicas, aliado ao uso de tecnologias modernas, aumentou significativamente a segurança dos procedimentos. No entanto, nenhum tipo de cirurgia é isento de riscos.

A segurança depende de diversos fatores: estado de saúde do paciente, experiência do cirurgião, condições do hospital e cuidados no pós-operatório. Milton Seigi Hayashi reforça que uma boa avaliação pré-operatória é essencial para identificar possíveis contraindicações e prevenir complicações. Exames laboratoriais, avaliação cardíaca e histórico clínico detalhado auxiliam o médico a planejar o procedimento com segurança e precisão.
Quais são os principais riscos da cirurgia plástica?
Entre os riscos mais comuns estão as complicações anestésicas, infecções, sangramentos e reações inflamatórias. Embora raras, essas situações exigem atenção e acompanhamento médico rigoroso.
- Complicações anestésicas: podem ocorrer reações adversas a medicamentos usados durante o procedimento. Por isso, a presença de um anestesiologista experiente é fundamental.
- Infecções: podem surgir no local da incisão caso não sejam seguidas corretamente as orientações de higiene e cuidados pós-operatórios.
- Sangramentos e hematomas: são reações naturais do corpo, mas, quando em excesso, podem exigir drenagem ou intervenção médica.
- Trombose venosa profunda: acontece quando há formação de coágulos sanguíneos, especialmente em pacientes que permanecem imobilizados por longos períodos.
- Cicatrizes indesejadas: algumas pessoas têm tendência à formação de queloides ou cicatrizes hipertróficas, que podem comprometer o resultado estético.
Hayashi ressalta que a escolha do cirurgião é o passo mais importante. O profissional deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), possuir experiência comprovada e atuar em centros cirúrgicos equipados com suporte hospitalar completo.
O pós-operatório é determinante para evitar riscos?
Sim. O sucesso da cirurgia plástica depende tanto do procedimento em si quanto dos cuidados após a operação. O período pós-operatório é crucial para a cicatrização, e qualquer negligência pode comprometer os resultados ou causar complicações. Durante essa fase, o paciente deve seguir à risca todas as orientações médicas, incluindo o uso de medicamentos, curativos e repouso adequado.
O acompanhamento periódico permite ao cirurgião monitorar a evolução e agir rapidamente caso surjam sinais de infecção, hematomas ou desconforto excessivo. Hayashi frisa que a paciência é uma virtude essencial. O resultado final da cirurgia plástica não é imediato e pode levar semanas ou até meses para se estabilizar completamente. Seguir o tempo natural do corpo é a chave para uma recuperação segura e satisfatória.
Quais fatores aumentam o risco de complicações?
Alguns fatores podem elevar o risco de complicações, como idade avançada, obesidade, tabagismo, doenças crônicas (como diabetes e hipertensão) e uso de certos medicamentos anticoagulantes. A avaliação médica deve identificar essas condições e definir estratégias para reduzir seus impactos.
Pacientes que desejam realizar múltiplas cirurgias ao mesmo tempo também precisam de atenção redobrada, pois o tempo prolongado de anestesia pode aumentar as chances de intercorrências. Milton Seigi Hayashi recomenda que, sempre que possível, os procedimentos sejam realizados de forma gradual, respeitando os limites do corpo.
Autor: Jhony Petter
