Segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, os alimentos ultraprocessados fazem parte da rotina de grande parte da população, mas seus impactos vão muito além da saúde física. Uma vez que cada vez mais pesquisas apontam para a relação entre comida industrializada e o aumento de transtornos emocionais.
Isto posto, esse tipo de alimentação pode comprometer o equilíbrio do organismo, afetando diretamente o humor, a memória e a disposição. Logo, entender esses efeitos é fundamental para adotar escolhas mais conscientes no dia a dia. Pensando nisso, neste artigo, entenderemos como os alimentos ultraprocessados podem influenciar seu cérebro e bem-estar.
O que são alimentos ultraprocessados? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por diversas etapas industriais de transformação. Eles costumam conter aditivos químicos, conservantes, corantes, aromatizantes e altos níveis de sal, açúcar e gorduras artificiais. São exemplos biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos de pacote, embutidos e pratos prontos congelados.

De acordo com Lawrence Aseba, esses produtos são formulados para aumentar a durabilidade e a atratividade sensorial, mas acabam sobrecarregando o organismo. Assim, embora práticos, têm baixo valor nutricional e dificultam o funcionamento adequado do corpo, especialmente do sistema nervoso. Tendo isso em vista, esse desequilíbrio pode estar ligado ao aumento de quadros de ansiedade e depressão.
Como os alimentos ultraprocessados interferem no cérebro?
O cérebro é um órgão altamente dependente de nutrientes de qualidade. Portanto, quando a dieta é rica em alimentos ultraprocessados, ocorre um excesso de substâncias inflamatórias e uma carência de vitaminas e minerais importantes. Isso prejudica neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, diretamente relacionados ao controle do humor.
Como informa o médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba Tipo, esse desequilíbrio pode levar à instabilidade emocional, irritabilidade e até à piora de transtornos já existentes. Além disso, há indícios de que o consumo frequente desses alimentos está associado a dificuldades cognitivas, como perda de memória e menor capacidade de concentração.
Quais transtornos emocionais estão associados ao consumo excessivo?
Pesquisas mostram que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados pode estar relacionado ao aumento de casos de depressão, estresse e ansiedade. Esse vínculo se dá pelo impacto da má alimentação no sistema nervoso e também pela alteração da microbiota intestinal, conhecida como o “segundo cérebro”, conforme ressalta Lawrence Aseba.
O intestino desempenha papel essencial na regulação hormonal e emocional. Assim, quando os alimentos ultraprocessados predominam, a flora intestinal perde diversidade, enfraquecendo a produção de substâncias que auxiliam no bem-estar. Inclusive, essa conexão ajuda a explicar por que pessoas que seguem dietas equilibradas costumam apresentar maior estabilidade emocional.
Principais riscos dos alimentos ultraprocessados para a saúde mental
É importante destacar os efeitos mais comuns observados em indivíduos que consomem regularmente alimentos ultraprocessados. Entre os impactos mais recorrentes estão:
- Alterações de humor: favorecem quadros de irritação, tristeza e instabilidade emocional.
- Aumento da ansiedade: o excesso de açúcar e estimulantes pode agravar sintomas ansiosos.
- Quadros depressivos: a baixa oferta de nutrientes essenciais pode comprometer o equilíbrio neuroquímico.
- Comprometimento cognitivo: prejudicam memória, foco e tomada de decisões.
Esses riscos demonstram que a alimentação está diretamente conectada ao equilíbrio emocional. Assim, reduzir o consumo desses produtos é um passo importante para preservar tanto a saúde física quanto a mental.
Como reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados?
A redução não exige mudanças drásticas de imediato. Já que pequenas substituições já podem trazer resultados positivos para a saúde. Pois, a conscientização é o primeiro passo para uma mudança de hábito sustentável. Desse modo, incluir, de forma crescente, mais alimentos naturais na sua dieta, como frutas, verduras, legumes e proteínas frescas, é uma atitude poderosa para garantir o aporte de nutrientes necessários ao bom funcionamento do cérebro. Aliás, a educação alimentar deve ser incorporada desde cedo, evitando que as gerações futuras dependam excessivamente de produtos industrializados.
O caminho para escolhas mais conscientes
Em resumo, a relação entre alimentos ultraprocessados e transtornos emocionais não pode mais ser ignorada. Logo, reduzir a ingestão desses produtos e priorizar opções naturais é fundamental para quem busca preservar a saúde do corpo e da mente, de acordo com o médico urologista Lawrence Aseba. Assim, ao adotar escolhas conscientes, é possível manter o equilíbrio emocional, melhorar a qualidade de vida e fortalecer o bem-estar de forma duradoura.
Autor: jhony petter